Produtos com rosto

É na vasta paisagem protegida que o montado se demarca como uma importante fonte de riqueza. Esta longevidade é possível graças à diversidade de espécies que aqui coabitam, garantindo, desde sempre, a qualidade do alimento. A salvaguarda deste património natural, que herdámos, está nas mãos de quem trabalha a terra, e é justamente esse esforço que mantém viva a tradição.

O concelho tem vindo a beneficiar da partilha de saberes entre gerações, fortalecendo a continuidade de boas práticas. Este conhecimento, cultivado em comunidade, não só preserva o montado como também contribui para uma maior vitalidade das cidades e dos seus habitantes. No entanto, todo este ciclo depende de nós, consumidores destes bens essenciais. Apenas enquanto comunidade conseguimos nutrir a ideia de comer bem, valorizando produtos locais.

Dispomos de todas as condições para garantir a qualidade dos nossos produtos, que têm o sabor único da terra que os alimenta e das mãos que os transformam. A sazonalidade está presente o ano inteiro numa mesa sempre posta, pronta para que dela se desfrute!

Montemor-o-novo

Um concelho que nunca
deixou de semear

A criação da SMEA em Montemor-o-Novo é marcada por décadas de iniciativas que têm vindo a transformar o setor agroalimentar local. Desde os anos 40, ações pioneiras, eventos marcantes e feiras icónicas foram moldando uma estratégia diferenciadora, estruturada em quatro eixos fundamentais.
A forte adesão da comunidade e de espaços-chave como o Mercado Municipal e o Parque de Feiras, assim como o Centro Juvenil, a Oficina da Criança e diversas entidades educacionais, sociais e culturais do concelho de Montemor-o-Novo, têm contribuído para a consolidação de um movimento que visa valorizar o território agrossilvopastoril e biodiverso. Além disso, conta com uma rede aagroalimentar motivada a ajustar-se aos desafios atuais e a inovar continuamente, explorando as infinitas possibilidades do setor agroalimentar.
Esta trajetória reflete um compromisso crescente em “continuar a comer bem”, promovendo práticas saudáveis, valorizando o património agroalimentar e consolidando a transição para um sistema agroecológico de base territorial, onde o respeito pelos recursos naturais e identitários são fundamentais e prioritários face ao panorama global atual.